O PALÁCIO DO MARQUÊS | Unboxing


Criado pelo português João Quintela Martins, neste jogo, com mecânicas de worker placement e dice rolling, vamos descobrir o Palácio do Marquês de Pombal e todos os seus mistérios numa altura em que os jogadores estão a candidatar-se para assumirem as funções de novo mordomo. E têm de se apressar a organizar tudo, porque os convidados estão a chegar...

A premissa do jogo é simples e é muito fácil envolvermo-nos em toda a história e mecânicas, até porque a iconografia está bastante bem destacada e percebe-se claramente os diferentes espaços onde podemos colocar trabalhadores e/ou cubos e os diferentes benefícios. Podemos assumir que, apesar da duração entre 45 a 60 minutos (e pode demorar até um pouco mais em primeiras jogadas), esta é uma versão leve de um jogo de alocação de trabalhador e uma óptima forma de introduzir novos jogadores. Outro ponto muito interessante são as diferentes cartas e as suas habilidades, que permitem algumas alterações à estratégia ao longo das partidas.

O tema é aqui também muito bem explorado, e uma óptima forma de dar a conhecer um outro lado do conhecido Marquês de Pombal, e é muito positivo que o manual traga vários detalhes históricos que tornam toda a experiência muito mais didática e contextualizada. Esta é mais uma forma de falar de temas Portugueses (para o mercado nacional e não só) e é de saudar o empenho dos designers Portugueses que cada vez mais se afirmam tanto cá como além-fronteiras. Portanto, muitos parabéns, João.

Componentes
. 1 tabuleiro
. 16 meeples coloridos (4 de cada cor)
. 1 meeple branco
. 20 cubos madeira (5 de cada cor)
. 8 marcadores (2 de cada cor)
. 6 cartas personagem
. 87 tokens recurso (12 uvas, 12 barris vinho, 15 azeitonas, 12 pote de azeite, 24 folha amoreira, 12 casulo de seda)
. 1 token primeiro jogador
. 1 dado
. 1 manual regras


Avaliação
Começando pelos componentes, é de congratular e destacar os acabamentos e qualidade dos vários elementos, desde meeples a tokens de recursos. A embalagem é simples e segue os guias standard utilizados por várias editoras a nível europeu. Uma das criticas está relacionada com o artwork, não só pela mistura de dois estilos completamente opostos (cartoon e imagem real), mas também por algum ruído visual que encontramos no tabuleiro (sombra e fontes, imagens de fundo e molduras, etc) e que não ajudam a alavancar a grande qualidade das mecânicas aqui envolvidas tanto durante a partida como no ponto de venda. Por fim, a relação preço/qualidade é boa e é uma aposta interessante para quem gosta de jogos mais leves de alocação de trabalhadores.

Artwork: 2
Embalagem: 3
Componentes: 5
Preço/Qualidade: 3

Média: 3,25 / 5 Pontos
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