MICROPOLIS | Unboxing

Entramos na colónia de formigas criada por Bruno Cathala e Charles Chevallier para descobrir os seus mistérios. Os autores já tínhamos trabalhado juntos em Kanagawa e agora reencontram-se para mais um jogo que tem o tile placement e o set collection como elementos centrais.

À medida que as rondas passam conseguimos rapidamente envolver-nos com este mundo animal. A colónia vai ganhando forma em cada turno e a componente gráfica tem aqui um grande papel, uma vez que ajuda a definir os caminhos subterrâneos e a trazer até nós estes peculiares habitantes. Mas é preciso escolher estrategicamente as nossas peças em função das habilidades ou bónus que poderemos receber.

Este é um bom filler game, muito familiar e com variadas formas de pontuar e vencer o jogo. Tem uma duração muito rápida e um limite máximo de 10 rondas por jogador, ideal para partidas com crianças. A possibilidade de permitir partidas até 6 jogadores é claramente um plus e em nada vai decepcionar se o quiserem jogar com grandes grupos.

Componentes
. 6 bases colónia
. 61 tiles
. 40 formigas
. 2 tokens arquitecto
. 1 token exército
. 1 bloco de pontuação
. 3 manuais de regras

Avaliação
O nome dos autores era já uma aposta de peso e em nada Micropolis decepcionada se o encararmos como um jogo simples e fácil de jogar. As ilustrações são bonitas e reflectem a personalidade de cada um dos personagens que vamos encontrando na colónia. A embalagem é resistente e houve uma grande preocupação por parte da Matagot com os inserts, o que permite acomodar todos os componentes. Por falar neles, o grande destaque tem de ir para os soldados miniaturas: detalhados, bonitos e trazem uma tridimensionalidade interessante a este jogo, importante se for jogado com crianças. A relação qualidade/preço é boa, mas a produção entre diferentes editoras poderá fazer variar muito o PVP final.

Artwork: 5
Embalagem: 5
Componentes: 5
Qualidade/Preço: 4

Média: 4,75 / 5 Pontos.